sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Igreja Batista Missionária: O CAMINHO PARA A SALVAÇÃO
Igreja Batista Missionária: O CAMINHO PARA A SALVAÇÃO: Muitas pessoas procuram a Salvação, mas não encontram. Jesus mostra que ele é o caminho que leva à salvação.Quem crê em Jesus recebe d...
O CAMINHO PARA A SALVAÇÃO
Muitas pessoas procuram a Salvação, mas não encontram. Jesus mostra que ele é o caminho que leva à salvação.Quem crê em Jesus recebe dele o perdão e a salvação eterna.
Jesus respondeu:
-Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o pai a não ser por mim. Agora que vocês me conhecem, conhecerão também o meu pai. E desde agora vocês o conhecem e o têm visto. (João: c.14 v.6-7) O próprio Cristo levou os nossos pecados no seu corpo sobre a cruz a fim de que morrêssemos para o pecado e vivêssemos uma vida correta. Por meio dos ferimentos dele vocês foram curados. Vocês eram como ovelhas que haviam perdido o caminho, mas agora foram trazidos de volta para seguir o Pastor, que cuida da vida espiritual de vocês. (1 Pedro:c.2 v.24-25)
Jesus é aquele de quem as Escrituras Sagradas dizem: "A pedra que vocês, os construtores, rejeitaram veio a ser a mais importante de todas." A salvação só pode ser conseguida por meio dele. Pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos. (Atos: c.4 v.11-12)
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Coreia do Norte
Ser cristão na Coreia do Norte significa ser proibido de professar sua fé abertamente. Os cristãos são presos, torturados e mortos. No entanto, a Igreja está crescendo: há cerca de 400 mil cristãos no país.
Pelo 12º ano consecutivo, este é o local onde a perseguição cristã é mais extrema. A adoração ao líder Kim Jong-Un e seus antecessores não deixa espaço para nenhuma outra religião. Os cristãos enfrentam uma pressão extrema em todas as esferas da vida.
Forçados a viver somente em segredo, eles não ousam compartilhar sobre a sua fé nem mesmo com suas famílias, por medo de serem presos e enviados a campos de trabalho forçado. Qualquer pessoa descoberta em atividade religiosa está sujeita à detenção, desaparecimento, tortura e até mesmo execução pública.
Ore:
• Pelos cerca de 50 a 70 mil cristãos presos em campos de trabalho forçado. Peça para que Deus os sustente.
• Para que o Senhor mude o coração de Kim Jong-Un e o use para reformar o país.
• Por proteção aos colaboradores da Portas Abertas que levam apoio espiritual e ajuda aos cristãos.
A Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
O cristianismo chegou à península coreana, no final do século XVII, através de católicos coreanos feitos prisioneiros de guerra e enviados ao Japão pelos algozes japoneses que invadiram o país com o propósito de dominar a China. Em terras nipônicas, os coreanos tiveram contato com o evangelho (muitos dos quais se tornaram mártires) e, quando puderam retornar a seu país, levaram consigo a nova fé. O início do cristianismo no país se deu no século XVIII (1793), quando a igreja passou por perseguições isoladas, mas suas raízes já estavam suficientemente fortes e fincadas na Coreia. Antes da guerra que dividiu a península corenana, a capital do país, Pyongyang, abrigava quase meio milhão de cristãos, constituindo na época 13% da população. Após a guerra, muitos cristãos fugiram em direção ao sul ou foram assassinados.
A perseguição
A Constituição prevê a "liberdade religiosa", no entanto, na prática, o governo restringe severamente qualquer atividade religiosa, exceto o que possa ser supervisionado rigorosamente por grupos reconhecidos oficialmente, ligados ao governo. Uma autêntica liberdade religiosa não existe, apenas igrejas rigorosamente controladas pelo governo. As igrejas que existem na cidade hoje são basicamente "igrejas de fachada", servindo à propaganda política sobre a liberdade religiosa no país. Quase todos os cristãos na Coreia do Norte pertencem a igrejas não-registradas e clandestinas. O culto deles se constitui de um encontro "casual" de dois ou três deles, em algum lugar público. Lá eles oram discretamente e trocam algumas palavras de encorajamento.
A perseguição aos cristãos foi intensa durante o período de dominação japonesa, especialmente devido à pressão exercida pelos dominadores para a adoção do xintoísmo como religião nacional. Desde a instalação do regime comunista, a perseguição tem assumido várias formas. Inicialmente os cristãos que lutavam por liberdade política foram reprimidos. Depois, o governo tentou obter o apoio cristão ao regime, mas como não teve êxito em sua tentativa, acabou por iniciar um esforço sistemático para exterminar o cristianismo do país. Edifícios onde funcionavam igrejas foram confiscados e líderes cristãos receberam voz de prisão. Ao ser derrotados na Guerra da Coreia, soldados norte-coreanos em retirada frequentemente massacravam cristãos com a finalidade de impedir sua libertação.
O Estado não hesita em torturar e matar qualquer um que possua uma Bíblia, quer esteja envolvido no ministério cristão, organize reuniões ilegais, quer tenha contato com outros cristãos (na China, por exemplo). Os cristãos que sobrevivem às torturas são enviados aos campos de concentração. Lá, as pessoas recebem diariamente alguns gramas de comida de má qualidade para sustentar o corpo, que deve trabalhar 18 horas por dia. A menos que aconteça um milagre, ninguém sai desses gigantes campos com vida.
Desde o final do século XIX, cerca de cem mil norte-coreanos mantêm a fé cristã clandestinamente, segundo cálculos da Newsweek. Até mesmo Kim Il-Sung, o primeiro ditador da Coreia do Norte, falecido recentemente, veio de uma família cristã devota.
De acordo com missionários, os cristãos norte-coreanos mantêm suas Bíblias enterradas nos quintais, embrulhadas em plásticos. Alguns pastores na China oram por doentes e pregam através de interurbanos feitos por telefone celular, segundo a reportagem. Tudo isso num intervalo de tempo que vai de cinco a dez minutos. Os "cultos telefônicos" têm de ser rápidos e muitas vezes são interrompidos bruscamente, porque a Coreia do Norte usa rastreadores para localizar os telefones. Após a morte de Kim Jong-Il em dezembro de 2011 a pressão do governo sobre os cristãos tem aumentado cada vez mais.
domingo, 26 de outubro de 2014
EU SOU a luz do mundo
texto bíblico: João c.8 v. 12
A luz e a escuridão são as duas realidades opostas mais evidentes desta vida e existem também no mundo espiritual.
Jesus disse que é a luz do mundo, referindo-se à luz espiritual que ele faz brilhar sobre a humanidade.
Quem o segue não andará na escuridão, mas seguirá a luz da salvação.
Jesus continuou a dizer à multidão:
-EU SOU a luz do mundo;quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. João c.8 v.12
_ Quem nele crê não é condenado,mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito filho de Deus.
A condenação é esta: A luz veio ao mundo,e os homens amaram mais as trevas do que a luz porque as obras deles eram más.
Todo aquele que pratica o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.
Mas quem vive de acordo com a verdade vem para a luz, a fim de que se veja claramente que as suas obras são feitas em Deus. João : c.3 v. 18-21
Estão Jesus clamou: Quem crê em mim, crê, não somente em mim, mas também naquele que me enviou.
Quem me vê, vê aquele que me enviou.
Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. (João 12. 46)
A luz contrasta com as trevas. O homem empenha-se com afinco para afugentar a escuridão física, porque sente necessidade da energia, da luz.
Quando Deus criou o universo, a luz estava inserida no projeto como elemento essencial, sem a qual, a terra continuaria no caos e a vida não surgiria.
O mundo sem luz seria como um vale árido, sombrio e detestável, porém, Deus o encheu de beleza adornando-o com a luz.
Sem luz as trevas imperam, a vida sucumbe e a terra perde todo o seu atrativo, porque ela produz a beleza, o calor, a cor, a vida.
Quando Deus fez o universo, adornou-o com a colossal auréola de luzes, provindas do exuberante sistema solar, e ela interagiu com toda a natureza.
Assim, as plantas, as flores, os pássaros e o ser humano, todos puderam celebrar.
Filósofos, físicos, ensaístas, cativados pela grandeza que a luz revela, embrenharam-se pelos caminhos e becos complexos da ciência para descobrirem seus efeitos e causas e deslindar seus encantados mistérios e muitos, a exemplo de Newton, admitiram que a causa da causa era Deus.
Assim como o Deus criador é o causador da luz física, ele o é também da luz espiritual, sem a qual a alma vagueia em escuridão.
Deus criou a luz, mas a humanidade precisava de luz para buscar evolução, precisava de luz para caminhar nas noites, precisava de luz dentro de casa. Para Erasmo Darvwin, Newton explorou, nas manifestações da natureza, a causa e o efeito, e, por encanto, desvendou todas as suas leis latentes. Quando Newton morreu, Alexander Pope, escreveu um poema que está gravado no quarto onde Newton nasceu, na Mansão Woolsthorpe: “A natureza e as leis da natureza se escondiam na noite. Deus disse: Que se faça Newton! E tudo se transformou em luz”. Da mesma forma, Deus olhou a humanidade, e apesar de toda luz criada, ela vivia em densas trevas espirituais. Deus, então enviou Jesus Cristo, a luz do mundo, para que todos pudessem encontrar a luz da vida.
Podemos então afirmar que Deus é o grande sol, cuja luz projeta-se em Cristo e através dele é transmitido a todos nós, a luz imarcescível da sua divindade.
Quem conhece essa luz e vive nela, tem em si a vida de Deus, conhece e descobre as prerrogativas do seu Reino.
A força opositora da luz espiritual são as densas trevas, que adejam sobre cada pessoa, procurando o domínio da alma. Esta força é produzida pelo príncipe das trevas, Satanás, que com artimanha e toda sagacidade que lhe é peculiar, investe contra a humanidade na sua deslocada loucura, para, ardilosamente, destruir as fortalezas. Assim, o homem, frente aos seus ataques, fica inerte, tornando-se presa fácil. Escravo, e passa a servi-lo como Senhor em suas atitudes. A única alternativa, divinamente providenciada para combatermos o império da trevas é a rendição total a Cristo, que é, a luz do mundo.
Por menor que seja a sua luz, jamais será destruída pelas trevas; ao contrário, as trevas em investida destruidora acabarão dando brilho a pequena, e às vezes, insignificante luz.
O homem, ao contrário dos animais irracionais, sempre buscou pela luz, tanto a real quanto a simbólica, porque a luz também aponta para iluminação espiritual e absorção do conhecimento. O salmista Davi dizia: Envia a tua luz e a tua verdade para que me guiem.
É necessário luz para descobrir a verdade, tão necessária para a libertação e felicidade humana. Charles Spurgeon, escreveu: “Ainda que as verdades, como as rosas, tenham espinhos, os homens retos as levam sempre junto ao coração. Nossas almas devem ser o santuário e o refúgio da verdade”.
Luz ou escuridão espiritual, eis a questão. Os que optam em viver sem a luz de Deus, não conseguem andar no caminho da verdade. Diz a Bíblia que, Satanás é o príncipe das trevas; mas acrescenta: ele pode se transformar em um anjo de luz”. É preciso discernimento! A luz que supomos ter, procede de Deus? O profeta Isaías adverte: “Ai dos que ao mal chamam de bem, e ao bem, chamam de mal. Que fazem da escuridão luz e da luz obscuridades, põem o amargo no doce, e o doce no amargo. Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, e prudentes em seus próprios conceitos”.
Os agentes do mal trabalham no escuro e no oculto. Envolvem pessoas com males complexos, de difícil decifração. Os males que se proliferam no meio social acabam destruindo a felicidade e a esperança, por isso, o incentivo de Deus a Israel, serve para todos nós: “Vinde ó casa de Israel e andemos na luz do Senhor (Is 2. 5).
Muitos dizem que o importante para a pessoa é ter uma religião, mas não podemos esquecer que muitas jazem nas trevas. Por isso, é preciso luz divina tanto para discernirmos, quanto para descobrirmos o caminho certo. Este está comprometido com a luz, porque os que andam nas trevas são facilmente identificados:
1) quem anda nas trevas não sabe para onde vai (João 12. 35;
2) quem anda nas trevas, pratica o que é mal, porque aborrece as obras da luz (João 3. 19 – 21);
3) quem anda nas trevas diz, não entender nada da Palavra de Vida, e tem muitas dificuldades de assimilar as lições espirituais.
4) Quem anda nas trevas tem o entendimento fechado: “o deus deste século, cegou-lhe o entendimento, para que não lhe resplandeça a luz (2 Coríntios 4. 4).
Se você se sente em meio às trevas, que empobrecem, degradam e matam, venha para a luz: “Levanta e resplandece porque vem a tua luz e a glória do
Senhor nasce sobre ti (Isaías 60. 1). Nas trevas, a esperança desvanece e a Fé morre. Na luz divina, há vida, paz, fé, amor e felicidade.
Vem para luz sentir seus efeitos benéficos! Vem para a luz, receber sua ação salutar. Disse Jesus: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida (João 8. 12). Para tanto é preciso atitude, coragem, fé.
Quando você desprender-se e jogar-se nos braços de Deus, terá sua alma iluminada pela sua maravilhosa presença e cumprir-se-á o que está escrito:
“Então romperá a tua luz, como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante, e a glória do Senhor será a tua reta guarda, então clamarás e o Senhor te responderá, gritarás por socorro e ele dirá: Eis me aqui (Isaías 58. 8, 9).
São muitos os privilégios para os que resolvem andar na luz, pois, além de receberem bênçãos para esta vida, terão o caminho iluminado por toda a eternidade.
Já pensou ter que enfrentar a eternidade desprovido da luz divina? De acordo com o escritor Raymond Moody que pesquisou sobre o EQM – experiência do quase morte, ou morte clínica temporária, as pessoas que passaram por ela relatavam ter passado por experiências, como: Entrando em abismo escuros e sombrios. Outras, avistavam luzes e ouviam sons agradáveis. Recorrendo aos princípios do cristianismo afirmaríamos que, seriam experiências de luz e trevas.
Paulo, escrevendo a Timóteo declarou que, Cristo vindo à terra destruiu a morte e trouxe à luz, a vida e a imortalidade mediante o Evangelho (2 Timóteo 1. 10).
A luz que Cristo projetou no mundo é a luz cativante, singular e cheia de ternura. É para essa luz que Deus nos chama. O apóstolo do amor, João, assim escreveu: “Ora a mensagem que da parte dele temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz como ele na luz está, mantemos comunhão um com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu filhos, nos purifica de todo pecado.
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
3 TIPOS DE SERVOS DE DEUS
-Tema: SERVIÇO CRISTÃO
Êxodo 17.8-15
-Introdução: Podemos comparar a Igreja de hoje com o povo de Deus que caminhava no deserto. Tudo era motivo de reclamação: falta de água, comida, inimigos, cansaço, etc.
Não podemos pensar que somos servidos por Deus e sim que nós servimos a Ele que é o Maior.
-Ilustração: seis cegos foram convidados a conhecer um elefante. Um deles abraçou a pata do animal e disse: “Um elefante é como uma árvore”. Outro cego tocou a orelha e declarou que o animal era semelhante a uma folha de couve. Outro, por sua vez, pegou a tromba e disse que o bicho era como uma cobra. O que tocou o rabo declarou que era como um chicote; o que tocou as presas concluiu que ele uma espada, e, enfim, o que encostou na barriga alegou que o elefante era como uma rocha. Todos tocaram o animal, mas nenhum conhecia de fato o elefante todo.
Da mesma forma vemos pessoas que às vezes têm uma visão limitada da obra de Deus.
Como tenho servido a Deus?
Encontramos neste texto 3 tipos de servos de Deus:
1- MOISÉS, iniciativa, intercessão: v.9
Ele tomou a iniciativa assim que viu a necessidade. Chamou Josué para defender o povo e foi para o monte interceder. Ele viu que era preciso de gente para lutar e para orar.
Este ministério é tão importante que quando Moisés levantava a mão abençoando o povo de Deus prosperava e quando abaixava perdia (v.11).
Ao vermos problemas na Igreja precisamos agir rápido e nunca reclamar, mas abençoar sempre.
Mas Moisés se CANSAVA e precisava de ajuda para continuar de mãos erguidas. Isso mostra que quem está à frente também se cansa e precisa de apoio (v. 11).
Deus nos chama para tomar iniciativa e abençoar!
2- ARÃO e HUR ajuda e companheirismo:(v.12 b)
Junto com Moisés estavam Arão e Hur, eles viram que Moisés estava cansado e providenciaram uma pedra para ele se sentar e também ficaram segurando as mãos de Moisés para o ajudar a abençoar o povo até o anoitecer.
A pedra aqui simboliza Jesus. Moisés precisava de um apoio para se firmar e Jesus é a nossa rocha e fortaleza.
Muitos ao invés de ajudar o irmão a se firmar na rocha ficam jogando pedra e pesando o braço.
Quem está à frente precisa de ajuda e Arão e Hur foram um apoio para Moisés.
Deus nos chama para estar ao lado dos irmãos ajudando e abençoando.
3- JOSUÉ, obediência e coragem: v. 10
Josué era um jovem de aproximadamente 40 anos. Ele não questionou Moisés, Arão e Hur ficarem só orando, mas obedeceu e partiu para a luta com a confiança de que alguém estava orando por ele.
Josué foi corajoso, enfrentou o problema e venceu, mas com a ajuda dos irmãos. Às vezes o sucesso da obra não é devido a quem está na frente, mas àqueles que estão abençoando e apoiando. Por isso a vitória não era só de Josué.
Qual o seu papel na obra de Deus?!
-CONCLUSÃO: v.14,15
O Senhor mandou Moisés escrever aquela vitória. E nós também podemos escrever que se na Igreja cada um fizer a sua parte todos seremos vitoriosos.
Moisés edificou um altar e chamou “o Senhor é a nossa bandeira”. Este foi um ato de louvor ao Senhor que é a nossa esperança e símbolo de vitória.
-APLICAÇÃO:
Qual o chamado de Deus para você?
O que você está fazendo com suas mãos?
Pedir que todos, de pé, levantem as mãos o mais alto que puderem aqueles que não agüentar devem ser ajudados.
Um com as mãos lutava, outro com as mãos abençoavam e outros com as mãos ajudavam. E a função de uma não era mais importante que a do outro. Você foi chamado para estar à frente da batalha como Josué, para abençoar e liderar como Moisés ou foi chamado para ajudar como Arão e Hur? Responda isso para Deus.
Erga os olhos e veja sua missão
-Ilustração: O grande diferencial em tudo que se faz, especialmente em missões é a visão. Havia uma empresa de sapatos que mandou um vendedor de sapatos para um país na África e este vendedor voltou dizendo que não foi possível fazer o trabalho, por que lá ninguém usava sapatos. Contudo outro vendedor foi enviado e este, ao ver aquele povo descalço exclamou: ‘todos aqui precisam de sapatos’ e vendeu como nunca ao ponto de criar uma grande empresa ali.-Introdução: A diferença toda está na forma como olhamos as coisas, pessoas e situações. Jesus tinha um olhar missionário. Tudo ele via com a ótica Divina. Ele havia pregado para uma mulher na beira do poço. Ele viu o potencial missionário daquela samaritana. Logo em seguida à declaração de Jesus para erguerem os olhos, aconteceu um avivamento em Samaria. Aquela mulher tinha trazido toda a cidade para ouvir de Jesus, então aconteceu uma enorme colheita, um avivamento em Samaria.
Como devo olhar a missão?
Vamos entender a partir deste texto como deve ser nossa visão missionária:
1- Perceber a necessidade das pessoas: v.31
Jesus pediu água pra a samaritana e após beber seus discípulos chegaram oferecendo comida (v.31), mas não é o que queria. Certamente Jesus estava tão ocupado que não tinha tempo nem pra comer.
O que aprendo aqui é que às vezes queremos que as pessoas queiram o que queremos na hora que queremos, mas o importante não é nem mesmo o que as pessoas querem vê, ouvir ou sentir e sim o que necessitam. Jesus tinha o olhar fito nas necessidades profundas das pessoas e não em suas vontades.
2- Vontade de ganhar almas: v.32-34
Jesus compara sua missão como um alimento que satisfaz a vida. Verdadeiramente quem tem vontade de ganhar almas vive a maior satisfação. Isto é a Paixão missionária, um amor tão grande que priorizamos acima de nosso próprio alimento.
Após ter a experiência de conhecer a Jesus, todo crente deve ter a experiência de levar alguém a conhecer Jesus.
3- Ter discernimento: v.35ª
Jesus fez a pergunta sobre o tempo da ceifa, porque queria que refletissem que a colheita espiritual já estava pronta, só faltavam trabalhadores.
4- Ter olhos erguidos para Deus: v.35b
Muitas pessoas não têm discernimento do momento de receber a colheita de Deus para suas vidas por que andam de cabeça baixa e não buscam discernimento do momento que estão vivendo.
5- Esperar recompensa: v.36ª
Certamente quem planta espera colher. A colheita é a recompensa. Contudo em se tratando de missão esta recompensa é para a vida eterna. Por isso o semeador não espera no homem e sim no Senhor da Seara.
Almas são sementes que se plantam na terra e que brotam na Igreja e se colhe no céu.
6- Alegria em servir: v.36b
A alegria do Senhor é a nossa força (Neemias 8.10)! Realmente sem alegria não temos força para fazer nada. Ao colher o ceifeiro deve ter tanta alegria que compartilha seus frutos com outras pessoas. Não podemos pensar que as almas são somente nossas, precisamos repartir esta alegria com alguém. Por que até os anjos nos céus que nem podem pregar (I Pedro 1.12), se alegram por causa de um só pecador que se arrepende (Lucas 15.10) e nós precisamos voltar da evangelização alegres por ver maravilhas do Senhor (Lucas 10.17).
7- Visão da Graça: v.37,38
Precisamos fazer tudo de Graça e pela Graça (Mateus 10.8). Sem a concepção da Graça de Deus somos frustrados ministerialmente.
Não podemos ver nossas condições ou o merecimento das pessoas que ouvirão a mensagem.
Muitas vezes estamos colhendo o que outras pessoas plantaram e plantando para outros colherem. Mesmo assim precisamos saber que Jesus é o Senhor da Seara e quem consuma tudo (Lucas 19.30) mesmo é Ele, não nós (Salmos 100.3).
Busque a Visão Missionária de Jesus! - CONCLUSÃO: ’erga os olhos’ A receita de Jesus para a visão missionária é andar de olhos erguidos para ver os caminhos de Deus que são mais altos que os nossos (Isaías 55.9).Jesus tinha olhos cheios de amor, com um olhar profundo que percebia as necessidades das pessoas, vontade de ganhá-las para Deus, discernimento, alegria e visão da Graça sobre elas. O/a missionário/a precisa ser bem resolvido e ter olhos capazes de ver a urgência da evangelização com relacionamentos saudáveis que se confrontam olho no olho.
Como devo olhar a missão?
Vamos entender a partir deste texto como deve ser nossa visão missionária:
1- Perceber a necessidade das pessoas: v.31
Jesus pediu água pra a samaritana e após beber seus discípulos chegaram oferecendo comida (v.31), mas não é o que queria. Certamente Jesus estava tão ocupado que não tinha tempo nem pra comer.
O que aprendo aqui é que às vezes queremos que as pessoas queiram o que queremos na hora que queremos, mas o importante não é nem mesmo o que as pessoas querem vê, ouvir ou sentir e sim o que necessitam. Jesus tinha o olhar fito nas necessidades profundas das pessoas e não em suas vontades.
2- Vontade de ganhar almas: v.32-34
Jesus compara sua missão como um alimento que satisfaz a vida. Verdadeiramente quem tem vontade de ganhar almas vive a maior satisfação. Isto é a Paixão missionária, um amor tão grande que priorizamos acima de nosso próprio alimento.
Após ter a experiência de conhecer a Jesus, todo crente deve ter a experiência de levar alguém a conhecer Jesus.
3- Ter discernimento: v.35ª
Jesus fez a pergunta sobre o tempo da ceifa, porque queria que refletissem que a colheita espiritual já estava pronta, só faltavam trabalhadores.
4- Ter olhos erguidos para Deus: v.35b
Muitas pessoas não têm discernimento do momento de receber a colheita de Deus para suas vidas por que andam de cabeça baixa e não buscam discernimento do momento que estão vivendo.
5- Esperar recompensa: v.36ª
Certamente quem planta espera colher. A colheita é a recompensa. Contudo em se tratando de missão esta recompensa é para a vida eterna. Por isso o semeador não espera no homem e sim no Senhor da Seara.
Almas são sementes que se plantam na terra e que brotam na Igreja e se colhe no céu.
6- Alegria em servir: v.36b
A alegria do Senhor é a nossa força (Neemias 8.10)! Realmente sem alegria não temos força para fazer nada. Ao colher o ceifeiro deve ter tanta alegria que compartilha seus frutos com outras pessoas. Não podemos pensar que as almas são somente nossas, precisamos repartir esta alegria com alguém. Por que até os anjos nos céus que nem podem pregar (I Pedro 1.12), se alegram por causa de um só pecador que se arrepende (Lucas 15.10) e nós precisamos voltar da evangelização alegres por ver maravilhas do Senhor (Lucas 10.17).
7- Visão da Graça: v.37,38
Precisamos fazer tudo de Graça e pela Graça (Mateus 10.8). Sem a concepção da Graça de Deus somos frustrados ministerialmente.
Não podemos ver nossas condições ou o merecimento das pessoas que ouvirão a mensagem.
Muitas vezes estamos colhendo o que outras pessoas plantaram e plantando para outros colherem. Mesmo assim precisamos saber que Jesus é o Senhor da Seara e quem consuma tudo (Lucas 19.30) mesmo é Ele, não nós (Salmos 100.3).
Busque a Visão Missionária de Jesus! - CONCLUSÃO: ’erga os olhos’ A receita de Jesus para a visão missionária é andar de olhos erguidos para ver os caminhos de Deus que são mais altos que os nossos (Isaías 55.9).Jesus tinha olhos cheios de amor, com um olhar profundo que percebia as necessidades das pessoas, vontade de ganhá-las para Deus, discernimento, alegria e visão da Graça sobre elas. O/a missionário/a precisa ser bem resolvido e ter olhos capazes de ver a urgência da evangelização com relacionamentos saudáveis que se confrontam olho no olho.
sábado, 18 de outubro de 2014
Quanto vale a oração?
O autor da Carta aos Hebreus afirma que “durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas,àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão” (Hb 5.7). A nós, não custa lembrar: “Deus espera por nossas orações”.
O estudo bíblico de hoje foi desenvolvido a partir do artigo A Vida de Oração de Jesus, do pastor Elben César, publicado na edição 336 da revista Ultimato.
Texto básico:
Lucas 11.1-13
Lucas 11.1-13
Textos de apoio
Mc 1.35-39
Lc 5.12-16
Lc 6.12-16
Lc 9.18, 28-36
Jo 17.1-26
Mt 26.36-46
Mc 1.35-39
Lc 5.12-16
Lc 6.12-16
Lc 9.18, 28-36
Jo 17.1-26
Mt 26.36-46
Introdução
“Quanto vale a oração?” Para refletir nesta pergunta, vamos estudar o valor da oração na vida de Jesus. Se para ele, que era um com o Pai (Jo 10.30), a oração tinha profundo valor, quanto mais deve ter para nós! Os críticos dizem que a oração é válida porque é emocionalmente saudável para quem ora. Seria este o único valor da oração para Jesus? O autor da Carta aos Hebreus afirma: “Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão” (Hb 5.7, NVI). Certamente que, para Jesus, a oração não somente proporcionava o benefício emocional, mas produzia efeito concreto em sua vida e na vida deoutros . Deus o atendia, respondendo, de fato, às suas orações.
“Quanto vale a oração?” Para refletir nesta pergunta, vamos estudar o valor da oração na vida de Jesus. Se para ele, que era um com o Pai (Jo 10.30), a oração tinha profundo valor, quanto mais deve ter para nós! Os críticos dizem que a oração é válida porque é emocionalmente saudável para quem ora. Seria este o único valor da oração para Jesus? O autor da Carta aos Hebreus afirma: “Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão” (Hb 5.7, NVI). Certamente que, para Jesus, a oração não somente proporcionava o benefício emocional, mas produzia efeito concreto em sua vida e na vida de
Para entender o que a Bíblia fala
a) O exemplo sempre vem primeiro. Porque viram Jesus orando, os discípulos pediram que ele os ensinasse a orar (Lc 11.1). Que assuntos devem ser abordados quando oramos, de acordo com a oração-modelo deixada por Jesus (Lc 11.2-4; cp. Mt 6.9-13)?
a) O exemplo sempre vem primeiro. Porque viram Jesus orando, os discípulos pediram que ele os ensinasse a orar (Lc 11.1). Que assuntos devem ser abordados quando oramos, de acordo com a oração-modelo deixada por Jesus (Lc 11.2-4; cp. Mt 6.9-13)?
b) Logo a seguir, Jesus continua seu ensino sobre a oração contando uma instigante parábola (Lc 11.5-10). Como devemos interpretá-la? [Lembre-se de que Jesus também insistia em suas orações. No cenáculo, ele orou repetidas vezes por seus discípulos (Jo 17.9, 11, 15, 17, 20-21). No Getsêmani, fez o mesmíssimo pedido três vezes (Mt 26.44).]
c) Como os versos 9 e 10 de Lucas 11 explicam o sentido da parábola? (Recorra a mais de uma tradução para entender melhor o texto.)
d) Jesus termina seu ensino sobre a oração, comparando o pai terreno com o Pai celestial (Lc 11.11-13). Eugene Peterson contemporiza assim o texto: “Não barganhem com Deus. Sejam objetivos. Peçam aquilo de que estão precisando. Não estamos num jogo de gato e rato, nem de esconde-esconde. Se seu filho pedir pão, você o enganaria com serragem? Se pedir peixe, iria assustá-lo com uma cobra viva servida na bandeja? Maus como são, vocês não pensariam em algo assim, pois se portam com decência, pelo menos com seus filhos. Não acham, então, que o Pai que criou vocês com todo amor não dará o Espírito Santo quando pedirem?” Que exemplos podemos ver de boas e objetivas respostas de Deus aos pedidos de oração de Jesus? Consulte os textos de apoio.
Hora de Avançar
“Deus espera por nossas orações!”
“Deus espera por nossas orações!”
Para pensar
Deus atendeu a oração de Jesus, antes de ele sair para pregar em outros lugares (Mc 1.35-39), depois da cura do leproso (Lc 5.15-16), antes de escolher os doze companheiros de ministério (Lc 6.12-13), durante a incrível experiência da transfiguração (Lc 9.28-29), antes de ensinar sobre a oração (Lc 11.1-2) e antes da agonia da cruz (Mt 26.39-44). Deus também ouviu a intercessão de Jesus por seus discípulos – tanto os contemporâneos dele quanto nós, que viemos a crer depois. Esta foi sua maior oração registrada, conhecida como “a oração sacerdotal de Jesus” (o capítulo inteiro de João 17). Finalmente, voltando ao texto de Hebreus (5.7), Deus não o livrou de passar pela morte, mas o ressuscitou em corpo glorioso, o que foi uma resposta de oração incomparavelmente mais poderosa e sublime.
Deus atendeu a oração de Jesus, antes de ele sair para pregar em outros lugares (Mc 1.35-39), depois da cura do leproso (Lc 5.15-16), antes de escolher os doze companheiros de ministério (Lc 6.12-13), durante a incrível experiência da transfiguração (Lc 9.28-29), antes de ensinar sobre a oração (Lc 11.1-2) e antes da agonia da cruz (Mt 26.39-44). Deus também ouviu a intercessão de Jesus por seus discípulos – tanto os contemporâneos dele quanto nós, que viemos a crer depois. Esta foi sua maior oração registrada, conhecida como “a oração sacerdotal de Jesus” (o capítulo inteiro de João 17). Finalmente, voltando ao texto de Hebreus (5.7), Deus não o livrou de passar pela morte, mas o ressuscitou em corpo glorioso, o que foi uma resposta de oração incomparavelmente mais poderosa e sublime.
O que disseram
“Não se aflijam com nada; ao invés disso, orem a respeito de tudo; contem a Deus as necessidades de vocês, e não se esqueçam de agradecer-lhe suas respostas. Se fizerem isto, vocês terão experiência do que é a paz de Deus, que é muito mais maravilhosa do que a mente humana pode compreender. Sua paz conservará a mente e o coração de vocês na calma e tranquilidade, à medida que vocês confiam em Cristo Jesus.” (Fp 4.5-7, BV.)
“Não se aflijam com nada; ao invés disso, orem a respeito de tudo; contem a Deus as necessidades de vocês, e não se esqueçam de agradecer-lhe suas respostas. Se fizerem isto, vocês terão experiência do que é a paz de Deus, que é muito mais maravilhosa do que a mente humana pode compreender. Sua paz conservará a mente e o coração de vocês na calma e tranquilidade, à medida que vocês confiam em Cristo Jesus.” (Fp 4.5-7, BV.)
“A oração produz resultados psicológicos (paz de espírito, tranquilidade), espirituais (maior sentido de vida) e concretos (atendimento real do pedido feito).” (Elben César, em Práticas Devocionais)
Para responder
> Para você, quanto vale a oração? Quais os benefícios desta prática em sua vida?
> Para você, quanto vale a oração? Quais os benefícios desta prática em sua vida?
> Como você seguirá o exemplo de Jesus como alguém que sempre praticava a oração?
> Em relação ao seu tempo e à sua agenda, que decisões você tomará hoje para colocar isso em prática?
> Compartilhe com um amigo ou com o grupo uma resposta concreta de Deus a algum pedido de oração específico que você tenha feito.
Eu e Deus
“Bem cedinho, de manhã, faço a minha oração. Tu, Senhor ouves a minha voz. Faço a minha oração e fico esperando, vigiando com atenção para descobrir a tua resposta.” (Sl 5.3.)
“Bem cedinho, de manhã, faço a minha oração. Tu, Senhor ouves a minha voz. Faço a minha oração e fico esperando, vigiando com atenção para descobrir a tua resposta.” (Sl 5.3.)
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Deus cuida de você
leitura: Mateus: c.6 v.25-34
Introdução
Os inimigos de nossa alma são insistentes. Eles não desistirão até nos ver rendidos, sem forças e derrotados. Sabemos que, pela graça de Deus, isto não acontecerá, pois desistir não é uma opção para os cristãos, não para os que foram chamados para perseverar até o fim, rumo à coroa de glória.
Dizemos isso porque neste mundo sempre haverá uma grande insistência para que nossa atenção seja cativada por alegadas evidências, que são contrárias à Palavra de Deus.Por isso é importante sermos igualmente insistentes em fortalecer nossa fé no conhecimento que vem de Deus. Por isso, na lição de hoje retomaremos o texto do Sermão do Monte no qual Jesus fala sobre ansiedade. Há mais riquezas contidas lá, e continuaremos a explorá-las.
I. Aprendendo a ver com novos olhos
O legendário detetive Sherlock Holmes, personagem criado por sir Arthur Conan Doyle, é uma das mais intrigantes criações da ficção literária. Já seu famoso parceiro, Dr. John Watson, é um tipo comum. O objetivo do autor era contrastar seus leitores, pessoas como nós, comuns, com o extraordinário detetive. Veja este diálogo entre eles e determine com qual deles você mais se parece:
Holmes: Você vê, mas não observa. A diferença é clara. Por exemplo, você tem visto frequentemente os degraus que conduzem ao corredor desta sala. Watson: Sim, frequentemente
Holmes: Quantas vezes?
Watson: Bem, umas cem vezes, eu acho.
Holmes: Então quantos degraus são?
Watson: Quantos? Eu não sei!
Holmes: Aí está! Você não observou, e no entanto viu. É exatamente neste ponto que desejo chegar. Pois bem, sei que são dezessete degraus, porque não somente vi, observei.
Holmes: Quantas vezes?
Watson: Bem, umas cem vezes, eu acho.
Holmes: Então quantos degraus são?
Watson: Quantos? Eu não sei!
Holmes: Aí está! Você não observou, e no entanto viu. É exatamente neste ponto que desejo chegar. Pois bem, sei que são dezessete degraus, porque não somente vi, observei.
Holmes trabalha esse problema de modo semelhante ao que Jesus fez, em Mateus 6.25- 34. Existe uma enorme diferença entre ver e observar. Quando elevamos nossos olhos aos céus ou contemplamos a natureza, não é muito difícil encontrar pássaros e flores ao alcance da visão. Estamos tão acostumados com sua presença que lhes damos pouca atenção. Jesus, porém, ao abordar diretamente a questão da ansiedade, convida-nos a olhar com outros olhos. Nosso Senhor nos convida não apenas a ver, mas a observar com atenção as aves e os lírios. Comuns na Palestina, essas duas figuras serviriam aos propósitos pedagógicos do Senhor para ensinar sobre ansiedade.
II. O que Jesus diz sobre a ansiedade
Sabemos que aqui a frase “Não vos inquieteis”, repetida com frequência, constitui o ponto central. Podemos dizer, parafraseando, que Jesus enfatizou a seguinte ideia: “se vocês estão ansiosos, parem com isso; se ainda não estão ansiosos, não fiquem”.
Eis a razão pela qual Cristo promete satisfazer nossas necessidades: onde está o seu tesouro estará também o seu coração (Mt 6.21). A ansiedade é uma rude desconfiança do poder e do amor de Deus. Apesar de sua falta de sutileza, incorremos nela com facilidade e frequência. Como fazemos isso? Ao observar as coisas com as quais costumamos nos preocupar, fica claro e temos de admitir que a excessiva preocupação é uma tentação em nossa vida. Mateus 6.25 registra que o Senhor Jesus disse que eles se preocupavam com o que iriam comer, beber e vestir. Como normalmente desejamos legitimar desejos ansiosos, nada melhor do que expressá-los nestes termos: “Ora, não estou ansiando por coisas extravagantes, estou me preocupando com coisas básicas”. Mas é isso mesmo que é vetado ao cristão.
Como podemos compreender melhor a advertência de Jesus? Ainda que o Brasil não seja um país miserável, há muitas regiões em que a pobreza se alastra. A incerteza de uma colheita, a possibilidade de queda do preço do produto no mercado ou uma economia regional mais frágil sempre gera preocupação acerca da alimentação e de outros gêneros de primeira necessidade. Os palestinos do tempo de Jesus tinham preocupações dessa ordem, e as palavras do Senhor sobre não ter ansiedade por coisa nenhuma são cheias de significado no contexto em que ele viveu, tanto quanto são para nós hoje.
A. Deus cuida de você como um pai
Em Mateus 6.26 somos ensinados que Deus cuida de nós e considera que temos muito mais valor do que a criação de modo geral. Esse cuidado diuturno devotado a nós pelo Senhor Deus deveria ser mais bem valorizado. Esse cuidado deve ser um fator motivador para a vida humana, e fundamental para derrotar a ansiedade. Em outras palavras, a ansiedade é desnecessária por causa do nosso Pai.
Como filhos que conhecem a seu Pai, e sabem não só do que ele é capaz, mas de suas boas intenções para com nós, filhos de Deus, deveríamos desenvolver a mesma confiante tranquilidade das aves. A confiança plena em nosso Pai celestial dissipa a ansiedade.Quanto mais o conhecemos, mais confiamos nele. Se o seu conceito de Deus está correto e você o vê como seu Possuidor, Controlador e Provedor, e, além disso, seu Pai amoroso, você sabe que não tem nada com que se preocupar (Mt 7.9-11). Jesus ilustra o cuidado paternal de Deus com duas observações sobre a natureza.
1. Deus sempre alimenta suas criaturas
Deus não apenas criou a vida, ele também a sustenta, como vemos em Mateus 6.26. Note que os pássaros não se agrupam, preocupados, nem arquitetam maneiras de sobreviver. O caráter nômade do fluxo migratório das aves claramente evidencia uma dependência franca da providência do Criador e Sustentador da criação. Embora não encontremos pássaros em galhos de árvore com seus bicos abertos, esperando que minhocas caiam do céu, Jesus nos diz que embora eles não semeiem, nem ceifem, ou ajuntem o excedente em celeiros, Deus os alimenta por meio do instinto que lhes deu,o qual eles usam para encontrar alimento.
Os pássaros não ficam ansiosos para encontrar comida, apenas repetem sua tarefa diária, e eles sempre encontram alimento, porque Deus está cuidando deles. Quando Deus diz que proverá, ele não está tratando da questão com meios-termos. Repare, contudo, que a confiança em Deus não isenta ninguém de trabalhar, pois esse é o meio instituído por Deus para prover o sustento. À semelhança do pássaro, temos de trabalhar, porque Deus ordenou que o homem ganhasse seu pão com o suor de seu rosto (Gn 3.19). Se não trabalhamos, não temos o direito de nos alimentar (2Ts 3.10). Assim como Deus provê para os pássaros por meio do seu instinto, igualmente ele o faz para o homem, por intermédio do seu próprio trabalho.
Então, cada vez que você vir um pássaro, deixe que ele sirva de lembrete para você quanto à copiosa provisão de Deus. Que isso afugente qualquer ansiedade que possa haver em seu coração.
2. Deus sempre adorna sua criação
Para algumas pessoas, o lugar mais importante em todo o mundo é o guarda-roupa. Em vez do medo de não possuir roupa para vestir – uma grande preocupação nos tempos bíblicos – pessoas presunçosas temem não poder causar a melhor impressão quanto à sua aparência. A ambição de ter as roupas mais caras é um pecado comum em nossa sociedade. Muitos fazem da moda um deus. Consentem em gastar regaladamente para cobrir seus corpos com coisas que nada têm a ver com a beleza de caráter: (1Pe 3.3-4). No entanto, Jesus diz que o melhor que este mundo tenha a oferecer nem se compara ao que ele oferece na própria natureza (Mt 6.28-29). Ao observar as flores mais simples ao nosso redor, o que vemos é uma beleza espontânea. Jesus estava usando o lírio para se referir à imensa variedade de flores.
O que Jesus quer nos ensinar com esse exemplo? Um Deus que valoriza essa beleza, cujo desfrute é tão temporário e efêmero, com certeza proverá o agasalho necessário para seus filhos. O texto compara o esplendor de uma singela flor com a reconhecida majestade do rei mais rico de Israel, Salomão.
O texto causa constrangimento ao coração ansioso, diante de amor e cuidados divinos tão intensos. Assim, ele deve buscar eliminar todo e qualquer sinal de ansiedade de seu temeroso coração.
III. O problema da ansiedade segundo Jesus
A. É incompatível por causa de nossa fé
Este é um ponto de máxima importância:a ansiedade não expressa apenas idolatria, mas atesta a fragilidade de nossa fé. Em Mateus 6.25-34, ela é apresentada como fruto da incredulidade que ainda habita em nós. Para o cristão, a ansiedade surge da dúvida que ainda reside em seu coração.
Que tipo de fé você está demonstrando sendo ansioso? A ansiedade atesta o quê a respeito da sua fé? Ela revela o Deus que você tem e a confiança que deposita nele? Cristãos que vivem ansiosos creem que Deus pode redimi-los, que ele pode quebrar as algemas de Satanás, tirá-los do inferno e conduzi-los ao céu, colocá-los em seu reino e dar-lhes vida eterna. No entanto, infelizmente, muitos não consideram, na prática, que ele possa supri-los no dia a dia. Acreditamos em um Deus que concede uma dádiva maior e, no entanto, tropeçamos em não crer que ele pode nos dar algo comum.
Jesus não se limita a proibir a ansiedade, mas apresenta razões para o cristão não se preocupar, razões que estão centradas no caráter e nas promessas de Deus. Ficar ansioso é negar, de maneira prática, o poder, a sabedoria e o amor de Deus para com você nas situações que você possa enfrentar. Ao agir assim, você está esquecendo que foi escolhido e adotado pelo Pai, e é profundamente amado como filho.
Nos versículos 25 a 30, Jesus lembra que o mesmo Deus que cuida das aves e das flores, atribui a você muito mais valor do que a elas. Se Deus cuida das plantas e dos animais, ele não cuidará de você, cristão, que foi criado à imagem dele, comprado pelo seu Filho, recriado com a vida de Cristo e selado pelo Espírito Santo?
Que este é um assunto de fé fica ainda mais claro quando Jesus atribui, nos versículos 31 e 32, a ansiedadeao típico comportamento dos pagãos, aqueles que não pertencem ao Pai celestial. Ainda que Jesus se dirija aos seus, não como incrédulos mas como “homens de pouca fé” (v.30), ele não se furta ao dizer que os pagãos “ idólatras e incrédulos – eram os que procuravam avidamente as coisas temporais. Os cristãos, porém, têm um Pai que conhece as suas verdadeiras necessidades e as atende em seu tempo e maneira. Quando a incredulidade passa a ter o domínio do nosso coração, um dos efeitos é a ansiedade. Assim, aquela tranquilidade que deve ter um filho de Deus, se esvai. A raiz da ansiedade é a desconfiança quanto ao que Deus prometeu nos dar em Jesus.
O antídoto para a ansiedade, portanto, é crer nas promessas de Deus e orientar a vida de acordo com as prioridades do Senhor (Mt 6.33). Nenhuma das boas promessas de Deus falhou,nem falhará.
B. É insensato por causa do nosso futuro
O texto de Mateus 6.34 traz a mensagem de que não devemos ficar ansiosos a respeito do futuro. Embora ele possa trazer problemas, no tempo certo estes serão resolvidos. Devemos cuidar deles à medida que vão chegando, pois não há como resolvê-los antecipadamente. Ninguém morre antes da hora. Ninguém deve sofrer por antecipação. Aprendemos das palavras de Jesus que a preocupação nada pode fazer para melhorar nosso futuro. Ela acaba por nos desviar de nossas responsabilidades atuais, drenando nossa energia e minando nossa vida. Acabamos perdendo as alegrias da provisão de Deus no presente.Não devemos nos concentrar no futuro, privando-nos da alegria presente. O hoje é tudo que realmente possuímos, pois Deus não permite que nenhum de nós viva o amanhã até que ele aconteça.
Em Lamentações 3.22-23, lemos que as misericórdias de Deus se renovam a cada manhã. Lembrando-nos da experiência de nossos pais no deserto, podemos dizer que haverá “maná” suficiente para cada dia (Êx 16.4 e 20). O amanhã pertence sempre a Deus. Toda vez que tentamos nos apoderar dele, tentamos roubar o que é dele. O Senhor nos proíbe terminantemente de ficar ansiosos pelo que está por vir. Os ansiosos não apenas desejam o que foi proibido a eles, mas também falham em usar o que recebem.Deus nos dá aquilo de que precisamos no momento certo.
IV. A ofensa decorrente
Mais importante do que o que a ansiedade faz a você, é o que ela faz a Deus. A ansiedade é um golpe contra a pessoa e o caráter do Criador e Sustentador. Repare que as perguntas retóricas feitas por Jesus apontam a direção de que a ansiedade conduz a uma ofensa a Deus, por causa de tudo o que é dito sobre seu caráter e seu relacionamento conosco (v. 25,27-28,30-32). A ansiedade é uma ofensa a Deus porque é desconfiança nas Escrituras, que são a Palavra de Deus. É uma incongruência afirmar que acreditamos na Bíblia e vivermos preocupados, imaginando se Deus vai mesmo cumprir o que promete nela.
Quando estamos ansiosos, não confiamos em nosso Pai celestial. Isto significa que não o conhecemos suficientemente bem. Não se alimentar da Palavra de Deus e não procurar conhecer ao Pai por meio de sua Revelação vai abrir um espaço suficiente para que a tentação faça o seu trabalho. Satanás não vacilará, se tiver a chance colocar a ansiedade em seu coração. Por isso, é importante nos assegurarmos de que, orientados pelas Escrituras, a ansiedade é desnecessária, por causa da generosidade de Deus. A ansiedade é inútil, pois deixa o indivíduo impotente para fazer coisas produtivas em relação ao futuro, e incrédula, porque essa é a característica dos descrentes. Retomando novamente o trecho final do discurso sobre a ansiedade (Mt 6.33-34), temos de insistir na mudança de foco. Em outras palavras, devemos dirigir nossos pensamentos para o alto, e Deus cuidará de todas as nossas necessidades. De todas as prioridades da vida, buscar o reino de Deus tem de ser a número um.
Conclusão
Com o que seu coração se preocupa? Se você puser qualquer outra coisa na frente de Deus, de seu reino e de sua justiça, mesmo que seu desejo seja somente se afastar de um medo terrível, vai descobrir que terá falhado em alcançar esse objetivo.
Deus não ficará em segundo lugar, mesmo diante de uma preocupação legítima. Quando ficamos ansiosos, estamos nos deixando levar pelas circunstâncias e não pela verdade de Deus.
Aplicação
Procure observar as numerosas evidências ao seu redor do cuidado abundante de Deus para com você. Desafie sua fé a ser mais confiante nas promessas e nas providências de Deus, seu Pai celestial. Tenha em mente o caráter ofensivo da ansiedade e comece, hoje mesmo, sua luta contra ela, com fé e esperança.
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