quinta-feira, 21 de abril de 2016

As Obras da Carne O Inimigo Interior

As Obras da Carne ­ O Inimigo Interior
O tempo parece ser propício para o bom sentimento religioso.  Há um espírito de alegria, a mensagem é animadora.  E contra isso em si não temos queixa.  O evangelho é uma mensagem bem positiva.  É uma mensagem de salvação e de redenção ­ uma palavra de graça e de alegria.  Mas não é uma graça barata, nem uma alegria fácil.  E é exatamente aqui que me encontro ansioso com o espírito religioso de nossos dias ­ um espírito que embrulha e vende o "evangelho" como se faz com óleo de cobra, um remédio de charlatão de rápida ação, que cura tudo e nada exige.  Como certa vez observou C. S. Lewis, o evangelho no final das contas é bastante confortador, mas não se inicia assim.  A palavra de Cristo no começo nos desfaz em pedaços num desmascarar doloroso de nossos pecados (veja Romanos 13), depois com amor e cuidado nos torna inteiros de novo (Salmos 51:8).  O evangelho é livre, mas não é fácil.  Não há nascimento sem dores de parto, não há liberdade sem disciplina, não há vida sem morte, não há "sim" sem "não".  É nesse espírito que se escolheu o tema desta edição da revista.  Não para levantar um eterno "Não", mas para reconhecer que a vida em Cristo tem inimigos mortais que têm que ser resistidos sem compromisso.

O que Paulo quer dizer com a "carne"?  Será que os homens receberam duas naturezas na criação ­ uma má e outra boa?  Ou será que pelo pecado de Adão entrou no homem alguma perversidade profundamente arraigada?  A resposta a essas duas perguntas é um inequívoco "não".  Quando Deus criou o homem, este foi declarado completamente "bom" (Gênesis 1:31).  Todo homem que pecou desde Adão até os nossos dias não o fez por necessidade, mas por livre escolha.  Os homens pecam porque querem (Eclesiastes7:29).  Não somos espirituais nem carnais por natureza, mas somos capazes das duas coisas, e, como seres humanos, temos de escolher entre esses dois caminhos e nos responsabilizar por nossa escolha.

Embora Paulo às vezes use "carne" (sarx) em referência ao corpo físico (Romanos 2:28) ou ao aspecto humano (Romanos 3:20), a palavra significa muito mais do que isso em Gálatas 5:16-24.  O corpo pode tornar-se um instrumento da glória de Deus (Romanos 12:1; 1 Coríntios 6:20), mas a "carne" não (Romanos 8:5-8).  O corpo pode ser redimido e transformado (Romaos 8:23; Filipenses 3:21), mas a "carne" deve morrer (Gálatas 5:24).
A "carne" que milita contra o Espírito não é a mente ou o intelecto, pois a mente, como o corpo, pode ser transformada e renovada, treinada para servir aos propósitos divinos (Romanos 12:2).
Essa "carne" não é nem a mente nem o corpo em si mesmos, mas uma atitude pela qual o homem opta e que o põe contra Deus.  Na "mente carnal", a vontade do homem torna-se suprema.  Seus desejos têm que ser atendidos acima de todas as coisas.  Estes podem ser as concupiscências da carne ou os desejos da mente (Efésios 2:3), mas serão satisfeitos a qualquer custo.  É por isso que "as obras da carne", contra as quais Paulo adverte, abrangem mais que os apetites do corpo.  Na realidade, se possível, estes são as menores das enfermidades espirituais.  É na mente que escolhemos servir a nós mesmos.  É na mente que nos tornamos arrogantes e egoístas e tomamos decisões que desonram o corpo (Romanos 1:24) e escurecem o raciocínio (1:21).  Viver em toda obra da carne significa fazer o que eu quero ­ não simplesmente satisfazer os meus desejos carnais mais baixos, mas atender os desejos do meu ego.  O orgulho e a paixão vivem na "carne" em perfeita harmonia.

Precisamos conhecer os nossos inimigos.  Os artigos que se seguem nos ajudarão a identificá-los melhor.  Não são as pessoas, mas os desejos perversos que procuram roubar o nosso coração de Deus.  Existe uma forma racional de enfrentarmos esses adversários ­ crucificá-los impiedosamente e sem olhar para trás (Gálatas 5:24).  Será penoso (1 Pedro 4:1), mas não tanto quanto a perda da eternidade.

Deus é. Deus está. Deus faz.

Salmo 46

"Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra." Salmo 46:10

Salmo 46Deus é. Deus está. Deus faz

A maioria dos leitores das Escrituras conhece o Salmo 46. Quem nunca leu este belo Salmo?

Convido você, prezado leitor [a] a mergulhar neste Salmo comigo, e ver a profundidade que encontramos nele. Um dos “segredos” de uma boa exegese de um texto, é conhecer o sentido histórico em que o texto foi escrito. Quando sabemos o que se passava quando o texto foi escrito, falamos com muito mais propriedade e segurança, trazendo luz e entendimento aos ouvintes.

Há um consenso entre os estudiosos que este salmo serviu de inspiração para o hino “Castelo Forte é Nosso Deus”, composto por Martinho Lutero. Há uma possibilidade muito grande que o contexto histórico em que foi escrito este salmo, seja a ocasião em que Deus livrou Jerusalém dos assírios no tempo do rei Ezequias (II Rs 18-19; II Cr 32; Is 36-37). Será bastante proveitoso ler estes textos para um melhor entendimento deste salmo.

O rei Ezequias era poeta, e é possível que tenha escrito não apenas este salmo, mas também o 47e o 48, provavelmente no mesmo contexto histórico, onde a vitória do Senhor é celebrada sobre o inimigo.


1 - Deus É nossa fortaleza  (Sl 46.1-3) – a palavra traduzida por “refúgio”, no verso 1, significa “um abrigo, uma rocha de refúgio”, enquanto essa mesma palavra, nos versos 7 e 11, quer dizer “um baluarte, uma torre alta, uma fortaleza”. É isso que Deus estava dizendo para o povo: “Quando o inimigo vier, Eu serei o vosso abrigo, serei uma rocha, é como se o povo, estivesse escondido dentro da rocha, num lugar inatingível!” Os dois termos declaram que Deus é um refúgio confiável para seu povo quando tudo ao seu redor parece estar desmoronado (Sl 61.3; 62.7,8; 142.5). Mas Ele não nos protege a fim de nos mimar. Não. Antes, abriga-nos a fim de nos fortalecer para que voltemos à vida com suas responsabilidades e perigos.

A palavra “tribulações” refere-se a pessoas em lugares apertados, encurraladas num canto e incapazes de sair dessa situação. Veja que estratégia maligna dos exércitos assírios, eles queriam encurralar o povo de Deus, deixarem sem recursos para uma saída. Talvez, você leitor [a] se encontra nessa mesma situação, em que o inimigo quer te encurralar, lhe deixar à mercê de seus ataques. Mas a Palavra de Deus para estas situações é: “Não temas!”. Quando os oficiais assírios ameaçaram Jerusalém, Isaías disse ao rei: “Não temas por causa das palavras que ouviste” (II Rs 19.6). Esta é a palavra de Deus para você. Talvez você não veja o livramento, tudo parece perdido, o inimigo se agiganta, mas ouça a Palavra de Deus – “não temas!” A terra pode mudar, as montanhas podem ser arremessadas violentamente no mar, podem vir terremotos e maremotos, mas todas as coisas estão sob o controle de nosso Deus. Ele é nossa fortaleza e nosso refúgio em meio às incertezas da vida.


2 - Deus Está no meio (Sl 46.4-7) – A cena seguinte mostra Jerusalém, onde o povo encontrava-se sitiado pelo exército assírio. A água era um bem precioso na Palestina, especialmente em Jerusalém, uma das poucas cidades da Antiguidade não construída à beira de um rio. Ezequias havia usado de sabedoria e construído um sistema subterrâneo de abastecimento que ligava os mananciais de Giom, no vale de Cedrom, ao tanque de Siloé, dentro da cidade, de modo que havia água disponível (II Rs 20.20; II Cr 32.30). Que fantástico! Ezequias estava querendo dizer: “Ainda que ele [inimigo] corte nosso suprimento de água, e aí, poderia ser caracterizada a derrota do povo de Jerusalém, Ezequias diz:” Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo”. O poeta sabia que Deus era o seu rio, aquele que supre a água da vida (Sl 36.8; 65.9; 87.7 e Jo 7.37-39). No tempo do rei Acaz, Isaías comparou uma invasão dos assírios a um rio transbordante, mas lembrou o povo que seu Deus era como um rio tranqüilo (Siloé) que lhes traria a paz (Is 8.1-10).

O verso 5 diz: “Deus está no meio dela” – ainda que eles estivessem encurralados, sem saída, o Deus Eterno está no meio dela. Ou seja, ninguém os derrotaria, pois Deus era aquele que comandava tudo!

Sem dúvida, Jerusalém era uma cidade santa, separada por Deus, e que abrigava seu santuário, mas isso não era garantia alguma de vitória (Jr 7.1-8). A fim de que o Senhor os ouvisse e salvasse, o rei e o povo precisavam voltar-se para o Senhor com uma atitude de contrição e fé – foi o que fizeram. Deus socorreu Jerusalém quando o dia amanheceu (“desde antemanhã”; vs 5), pois o Anjo do Senhor matou 185 mil soldados assírios e mandou Senaqueribe de volta para casa (Is 37.36).


3 - Deus faz cessar a guerra (Sl 46.8-11)  – a terceira cena mostra os campos ao redor de Jerusalém, em que os soldados assírios estão mortos, suas armas e equipamentos espalhados e quebrados. Não havia ocorrido batalha alguma, mas o Anjo do Senhor deixara esses vestígios, a fim de estimular a fé do povo de Deus.

“Vinde, contemplai as obras do Senhor, que assolações efetuou na terra” (vs 8). O Senhor derrotou e desarmou seus inimigos e destruiu suas armas, de modo que não podiam mais atacar.

“Aquietai-vos” quer dizer, literalmente: “Não mexam em nada! Descansem!”. Nós gostamos de “mexer em tudo” e de dirigir nossa vida a nossa maneira, mas Deus é Deus, enquanto nós não passamos de servos do Senhor. Pelo fato de Ezequias e de seus líderes terem permitido que Deus fosse Deus, Ele os livrou de seus inimigos. Foi assim que o rei Ezequias orou: “Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, livra-nos das suas mãos, para que todos os reinos da terra saibam que só tu és o Senhor Deus” (II Rs 19.19).

O Senhor chama a si mesmo de “Deus de Jacó”, e lembramos como Jacó meteu-se em apuros em várias ocasiões por tentar intervir nas circunstâncias e fazer o papel de Deus. Há um momento certo para obedecer a Deus e agir, mas até que chegue essa hora, devemos deixar Ele trabalhar livremente, a seu tempo e a seu modo. Em outras palavras, deixe Deus ser Deus em sua vida.

Nele, que É , que Está, e que Faz tudo para a glória Dele


Bibliografia: Wiersbe, Warren. Comentário Bíblico. Geografia Editora 2006

Autoria do texto: Pr Marcello de Oliveira

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Saia do Tédio!


                  Saia do Tédio!


Sinceramente, acontece cada coisa com agente que parece que Deus sempre faz umas coisas muito loucas pra nos ensinar sabe, e nessa semana toda eu trabalhei muito cansado do trabalho e um pouco sem tempo pra até ler a palavra e buscar a Deus como deveria, mas Deus que é amor puro, ele me trouxe a memória e me deu uma consciência de um FATO muito importante que tem acontecido com todos nós!

Mas antes de falar sobre esse tal fato, que quero primeiro contar uma historinha pra vocês que vai dizer bem o que eu quero trazer pra vocês.



Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.
Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água.
Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.
E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
João 5:2-5



Muitos de nós já ouvimos falar dessa passagem, e particularmente gosto dela pois fala sobre um dos milagres que Jesus operou.

Mas o que esse texto fala sobre o tal FATO que você falou Bruninho?

Pois bem, próximo a esse tanque havia bastantes pessoas em que esperavam por milagres em suas vidas, como o texto mesmo diz acima. Mas como essas pessoas viviam quando as águas do tanque não se agitavam?





A história conta em que próximo desse tanque havia um homem que era paralítico à 38 anos, imagino como foi a vida desse homem.

O tal FATO é que hoje, a nossa geração vive em um TÉDIO PROFUNDO. Eu vejo pelas redes sociais, que mais se é falado, sempre existem pessoas em que estão entediadas e estão em busca de algo pra fazer.



Hoje em dia o tédio está fazendo parte na vida de muitos jovens, estamos vivendo em uma rotina quase sempre repetida. Acordamos, trabalhamos o dia todo, voltamos pra casa e dormimos para trabalhar no outro dia. Também é algo parecido com aqueles que estudam, fazem faculdade, etc.

Estamos deixando com que o tédio de torne praticamente uma doença, ainda não é física, mas é bem pior. É uma doença na alma. Estamos deixando com que o tédio se instale e se desenvolva assim se transformando em uma tristeza profunda. Aquela vontade enorme de ficar sozinho, não falar com ninguém, nem vontade de sair de casa. Limita-se apenas com o seu quarto.

Muitos estão se afastando das igrejas por isso.



VAMOS PARAR COM ISSO NÉ GALERA PELO AMOR DE DEUS !!! TÉDIO SAI PRA LÁ !!!

Filhos de Deus vivem alegres por que a alegria do Senhor é a nossa força, é essa parada ou não é?



Viver entediado é onde não tem algo de interessante a se fazer, mas nós que somos chamados filhos de Deus, somos responsáveis pelo agir de Deus na vida das pessoas, claro que Deus não precisa disso, mas Ele quer ser Glorificado em nossas vidas.



 ENTÃO SAIAAA DO TÉDIOOO !!!



Procure não viver da forma em que o paralítico vivia, entediado, triste, esperando pela boa vontade dos outros para ser abençoado. Mas um certo dia ele foi abençoado pelo Cordeiro de Deus e viveu alegre, ele saiu do tédio, e viveu na festa que Jesus tinha pra ele.

Peça para que Jesus também muda a sua vida, a sua história, o seu ritmo de vida e saia desse tédio.



Mas quando resolvemos sair do tédio e fazer alguma coisa pra não deixar a coisa piorar? Sim faça isso, mas com coisas saudáveis pra sua vida.

Mas sabe como alguns jovens estão saindo do tédio? Indo aos baladas, fazendo sexto, se drogando, e por ae vai…



MAS COM JESUS O TÉDIO NÃO TEM LUGAR !!!



Procure fazer da seguinte forma: Fique ligado com o Senhor durante todo o seu dia, ouvindo louvores, orando e se possível, ande com alguma bíblia com você. São algumas coisas pequenas assim, fazem com que você não entre em um TÉDIO ESPIRITUAL que é muito pior do que um simples tédio de falta do que fazer.



Tenho visto isso acontecer com muitas pessoas, se queixando de viverem entediadas e se deixam levar ainda mais por isso, ao ponto de não terem força de buscarem ao Senhor.



SOMOS UM GERAÇÃO CHEIA DE ENERGIA OU NÃO ?

Vamos sair do Tédio hoje! tá certo galera?



Espero ter ajudado a vocês com essa palavra!

Até mais ! 😀

domingo, 20 de dezembro de 2015


Tema: Senhor, Capacita-nos a Amar o Próximo
Texto: Marcos 12. 30-31

INTRODUÇÃO

Conforme o texto que lemos, amar a Deus é o “primeiro e grande mandamento” e o segundo mandamento é “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Toda a Lei de Deus e os profetas dependem desses dois mandamentos. Se examinarmos os “10 Mandamentos”, registrado em Ex 20.1-17, veremos que os cinco primeiros mandamentos se referem à Lei que precisamos cumprir para com Deus a Deus e os cinco mandamentos restantes se referem à Lei que devemos cumprir para com o nosso próximo. Essa é a vontade de Deus para as nossas vidas: que O amemos e, também ao nosso próximo. Na semana anterior, vimos sobre o amor a Deus e, agora, trataremos do nosso amor para com o próximo. Como amar ao próximo?

1. DEPENDEMOS DE DEUS PARA AMAR

Jesus nos declara na Sua Palavra: “… sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5c). Diante dessa verdade, entendemos que precisamos depender de Deus para todas as coisas na nossa vida. Assim como dependemos de Deus para amá-lO, também dependemos d?Ele para amar o nosso próximo. Precisamos que Ele nos capacite. Nós, por nós mesmos, não temos capacidade de amar a Deus nem a ninguém. Deus é Amor e o amor é de Deus (1 Jo 4.7-8) e, se Ele está em nosso coração, somos capazes de amar tanto a Ele como ao nosso próximo, como está escrito em 1 Jo 4. 12-13, “se nos amamos uns aos outros, Deus está em nós e é perfeito o seu amor”. A Bíblia diz que Deus nos amou primeiro (1 Jo 4.19) e o amor de Deus se manifestou para conosco através da entrega do Seu único Filho que Ele enviou “ao mundo para que por Ele vivamos”. Desta forma, “se Deus assim nos amou, também devemos amar uns aos outros” ( Jo 4.12).

2. COMO AMAR AO PRÓXIMO

Para amarmos ao nosso próximo, é necessário que primeiramente amemos a Deus. Vimos na semana anterior, que a pessoa que ama a Deus é a que guarda os seus mandamentos (Jo 14.21; Jo 5.2-3). Como está escrito em Marcos 12.30-31: “O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças: este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este é: amarás o teu próximo como a ti mesmo”.

* Para amarmos ao nosso próximo, precisamos amar primeiramente a Deus (1Jo 4.20-21) e, em seguida, a nós mesmos, pois quem não ama a Deus e a si mesmo não pode amar a seu irmão. Quem ama a si mesmo tem amor próprio, não deseja a própria destruição. Amar a si mesmo é conscientizar-se de que temos um espírito, uma alma e um corpo, os quais devemos apresentar a Jesus irrepreensíveis quando encontrarmos com Ele na sua vinda ( 1 Ts 5.23).

* Amar a si mesmo significa renunciar ao pecado ( prostituição, adultério, vícios, ao orgulho, à vaidade, à soberba, à rebeldia…), arrepender-se das más obras e entregar seu coração a Jesus para ter a vida eterna com Deus.. O “cumprimento da lei é o amor”, “quem ama aos outros cumpriu a lei ” e “tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”( Rm 13.8-9). Quem ama a seu irmão não faz a ele aquilo que não deseja que lhe seja feito, faz o bem a todos, serve-lhe sem querer nada em troca, ama também os que são seus inimigos, tem um coração perdoador (Cl 3.12-13; Mt 5.44-45)), pois tem a consciência de que fomos todos chamados para a paz de Deus em um corpo – a igreja- corpo de Cristo (Cl 3.15).

CONCLUSÃO

Dependemos de Deus para amar e como Deus é o nosso primeiro amor, devemos amá-lO acima de todos e de todas as coisas e Ele nos capacitará a amar ao nosso próximo. A condição para amarmos o próximo é estarmos em Deus e Deus estar em nós, (1Jo 4.13) uma vez que Ele é Amor, pois tudo vem d?Ele, por Ele e para Ele. Oremos ao Senhor que Ele nos capacite a amar ao nosso próximo. AMEM?

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

 Devemos ser santos porque o nosso Deus é Santo!
                 Texto: Isaias:c. 6 v. 3-7

     Estudar a natureza de Deus é uma necessidade de todo cristão. Deus é santo e quanto mais conhecemos sobre o caráter santo de Deus, mas nos tornamos conscientes da necessidade de santificação em nosso viver diário, (Is 6.3-7). O apóstolo Pedro, em sua 1ª epístola 1.15,16 cita Levítco 11.45b: “Portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo”. Esta pequena recomendação é parte de uma admoestação feita aos cristãos para que aprendessem a viver separados do pecado. “O padrão da santidade é o caráter santo de Deus. Santo (hagios) é a qualidade de pureza e retidão moral. Significa seu estado de separação do pecado”. Desta forma, a palavra santo descreve o íntimo da natureza de Deus. A santidade tem um sentido ético. Deus está afastado de qualquer pecado e mal. Ele nem pode tolerar a presença do mal. A ira de Deus é a sua santidade posta em ação contra o pecado, (Ap 6.16,17).

Para nos revelar que é santíssimo, o Senhor nosso Deus estabeleceu sua própria santidade como o padrão moral que devemos imitar. Além destas verdades sobre a natureza santa do nosso Deus, os autores bíblicos, várias vezes, empregam a imagem da luz para ilustrar a pureza moral de Deus (Êx 24.17; Tg 1.17; 1 Pe 2.9; 1 Jo 1.5;2.8-10).

O estudo da santidade de Deus deve provocar em nós pelo menos quatro atitudes:

1.Um santo e cosntante temor em forma de reverência à sua santa presença (Sl 2.11;29.2;96.9).

2.Gratidão contínua por nos aceitar em sua presença mesmo com nossas imperfeições (Sl 103.8-14).

3.Um desejo sincero de sermos seus imitadores como filhos amados (Ef 5.1; 1 Pe 1.15,16).

4.Uma renovação da esperança de sermos semelhantes a Ele em sua glória (1 Jo 3.1-3).

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

                                                   
                                                 O SILÊNCIO DE DEUS

Por que o silêncio incomoda tanto?
Clamo a ti, porém, tu não me respondes; estou em pé, porém, para mim não atentas. Jó 30:20

Um Pastor foi convidado para uma palestra em uma determinada igreja, chegando à hora da mensagem, a igreja superlotada aguardava ansiosa o mensageiro da noite. O Pastor então sobe até o púlpito, pega o seu óculos e abre a sua Bíblia em uma determinada parte e simplesmente não diz nada, apenas fica olhando para a congregação.
Foram sessenta segundos sem esmiuçar nenhuma palavra, os irmãos começaram a ficar preocupados, pois não entendia o que estava acontecendo. Nos trinta segundos de total silêncio ouviu-se uma irmã que gritou: Fala Deus! Outras vozes ecoaram na congregação dizendo: Senhor tem misericórdia!
O Pastor calado segurava a sua Bíblia e apenas olhava a igreja. Eu penso que nem mesmo aquele pastor estava aguentando ficar em silêncio. Em fim o Pastor quebra o silêncio e exclama:
Por que vocês estão tão ansiosos? Por que vocês estão tão aflitos e apressados? Mais uma pausa foi dada. Havia um propósito naquele silêncio do conferencista, ele sabia que fazia parte da mensagem e dinâmica da noite. Mas todo aquele povo não sabia de nada.
O Pastor então quebra totalmente aquele insuportável silêncio e dá início a mensagem.
As primeiras palavras ditas por aquele pastor foi a seguinte: Vocês ficaram agoniados por apenas um minuto que eu me silenciei. Então como seria o silêncio de Deus, por dias, meses e anos?

O silêncio de Deus não significa ausência dele.
Às vezes ficamos como aquela congregação, agoniados, aflitos querendo ouvir algo de Deus, uma resposta um murmuro se quer. Questionamos a Deus o porquê, mas Ele não responde as nossas preces. Queremos ouvi-lo já, em nosso tempo e muitas vezes a resposta que queremos ouvir é um sim!

As três respostas de Deus para nós
Sim, Não, Espere, faz parte das respostas que Deus nos dá em seu tempo, muitas vezes o “Espere” é acompanhado de um total silêncio. Deus sabe o que está acontecendo, mas nós nos desesperamos e achamos que estamos sozinhos e que Deus não nos ouve.
No texto base desta mensagem Jó diz: Clamo a ti, e não me respondes; estou em pé, mas apenas olhas para mim! Jó 30:20.
A percepção do servo Jó naquele momento de tribulação era que Deus não estava lhe respondendo, nem atentava para o seu “colocar-se em pé”. Podemos interpretar este “colocar-se em pé de Jó”como uma forma de chamar a atenção de Deus.
Às vezes estamos passando por uma luta, tribulação e queremos a resposta de Deus na mesma hora em nosso tempo, normalmente falamos: Deus porque o Senhor não responde? Por que demora tanto a minha vitória? Eu tenho orado, estou aflito, estou em pé e chamo tua atenção, mas nada acontece.
Como é difícil esperar não é mesmo? Queremos ouvi-lo em nosso tempo, tem que ser na nossa hora. Salmo 40 nos dá uma lição, pois precisamos ter paciência e confiança no Senhor. Começamos no versículo primeiro que diz: Esperei pacientemente pelo Senhor e ele ouviu o meu clamor, mas logo pulamos para o versículo treze que diz: Apressa-te Senhor em socorrer-me.

O Tempo de Deus quase sempre não bate com o nosso tempo.

Ficamos analisando também o Salmista Davi em seu desespero e aflição no Salmo 13:1-3 e em apenas nos dois primeiros versículos, simplesmente faz cinco perguntas para Deus, vejamos:

Primeira pergunta do salmista: Até quando Senhor?
Segunda pergunta do salmista:Esquecerás de mim para sempre?
Terceira pergunta do salmista:Até quando ocultarás de mim o rosto?
Quarta pergunta do salmista: Até quando estarei eu relutando dentro da minha alma, com tristeza no coração cada dia?
Quinta e última pergunta do salmista: Até quando se erguerá contra mim o meu inimigo?

Após estes questionamentos o salmista exclama no versículo três: Atenta para mim, responde-me, Senhor, Deus meu! Esta exclamação indica talvez o tom de voz do salmista em seu pedido.

A resposta a todos estes questionamentos do salmista David, Jó e porque também os nossos, vem também de um Salmo, Salmo 46: 10-11.
Aquietai-vos e sabeis que eu sou Deus, Sou exaltado entre as nações. O Senhor dos exércitos está conosco. O Deus de Jacó é o nosso refúgio.
Aquieta o teu coração, a resposta de Deus sempre é a melhor para as nossas vidas. O tempo de Deus é perfeito e o seu silêncio não é ausência Dele.
Deus continue te abençoando hoje e sempre. Amém

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O que é a armadura de Deus?

         
          "O que é a armadura de Deus?"

           
“toda a armadura de Deus” vem da passagem do Novo Testamento: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Efésios 6:13-17). 

Efésios 6:12 indica claramente que o conflito com Satanás é espiritual e, portanto, nenhum arma física pode ser usada efetivamente contra ele e seus demônios. Não temos uma lista de táticas específicas que ele vai usar. No entanto, a passagem é bem clara ao dizer que quando seguimos todas as instruções fielmente, vamos poder resistir ao poder do mal e ter vitória, qualquer que seja a sua ofensa. 

A primeira parte de nossa armadura é a verdade (versículo 14). Isso é fácil de entender, já que Satanás é o "pai da mentira" (João 8:44). Decepção é uma das primeiras coisas que Deus considera ser uma abominação. Uma "língua mentirosa" é uma das coisas que “o SENHOR aborrece” (Provérbios 6:16-17). Ele diz claramente que nenhum mentiroso vai entrar no céu (Apocalipse 22:14-15). Somos então exortados a usar a verdade para a nossa própria santificação e libertação e para o bem daqueles a quem somos testemunhas. 

No versículo 14 somos encorajados a nos vestir com a couraça da justiça. Uma couraça iria proteger um guerreiro contra um golpe fatal ao coração ou outros órgãos importantes. Essa justiça não é obras de justiça feitas pelos homens – apesar de que elas seriam barreiras de proteção quando usadas contra acusações e censuras do inimigo. Ao invés disso, essa é a justiça de Cristo, imputada por Deus e recebida pela fé, a qual guarda os nossos corações contra as acusações de Satanás e protege o nosso ser interior contra seus ataques.

Versículo 15 fala da preparação dos pés para o conflito espiritual. O soldado moderno, assim como o guerreiro da antiguidade, precisa prestar bastante atenção aos seus pés. Às vezes o inimigo da antiguidade colocava obstáculos perigosos no caminho dos soldados que estavam avançando. Isso é bem parecido com os campos minados de hoje. Doenças também podem danificar os pés de um soldado que não tem seus pés protegidos. A idéia de ter o evangelho da paz como calçado sugere o que precisamos para poder avançar no território de Satanás; precisamos da mensagem da graça, a qual é tão essencial para ganhar almas para Cristo. Satanás tem colocado muitos obstáculos no caminho da propagação do evangelho.

O escudo da fé, ao qual o versículo 16 se refere, torna ineficaz o ataque de Satanás de plantar dúvidas em relação à fidelidade de Deus e Sua Palavra. Nossa fé – da qual Cristo é o autor e consumador (Hebreus 12:2) – é como um escudo de ouro, precioso, sólido e importante. Esse escudo é como um escudo de guerreiros fortes, pelo qual coisas importantes são alcançadas, e pelo qual um crente não só repele, mas também conquista o inimigo. 

O capacete da salvação do versículo 17 protege a cabeça e serve para proteger uma parte do corpo que é tão importante. Podemos dizer que o jeito que pensamos precisa de preservação. A cabeça de um soldado era uma das partes principais a serem defendidas, pois ela podia sofrer um dos ataques mais mortais, e é a cabeça que comanda todo o corpo. A cabeça é o centro da nossa mente, e quando ela possui a “esperança” certa do Evangelho de vida eterna, não vai receber doutrina falsa, ou deixar-se influenciar pelas tentações de